Terminei o “É Fácil Matar”, da tia Agatha. Putz, o pior livro dela até agora. É fácil matar, mas matar de tédio é ainda mais fácil. Os personagens são pobres e sem graça, o protagonista é uma BESTA sem brilho algum e descobri quem era o assassino na metade do livro (e olha que eu nunca consigo descobrir). Neste ela errou feio: os demais suspeitos são claramente pistas falsas e tudo leva a crer que só um cara poderia ser o assassino. Como esse cara é apontado como o assassino muitas páginas antes do livro acabar, você já sabe que não é ele. E, se não é ele nem os outros “falsos” suspeitos, só poderia ser a única pessoa que queria sacaneá-lo.
Mas está perdoada, claro. Agatha escreveu mais de 80 livros, um ou outro tem que ser mais caído. No mesmo ano, 1939, ela escreveu a obra-prima maior dos romances policiais, O Caso dos Dez Negrinhos, que começo a ler essa noite. Brrrrr… Ainda não li, mas pesquisas indicam que nove entre dez fãs da Christie se cagam de medo com esse livro.
Matar de Chatice
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